terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Marca do Amor

Um menino tinha uma cicatriz no rosto. As pessoas do seu colégio não falavam com ele e nem sentavam do seu lado, na realidade quando os colegas do seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia. 
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não frequentasse mais o colégio e o professor levou o caso à directoria.

A directoria ouviu e chegou à seguinte conclusão: que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o último a entrar em sala de aula e o primeiro a sair. Desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou a ideia da directoria magnífica e sabia que os alunos não olhariam mais para trás.

Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição: que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ. A turma concordou e no dia o menino dirigiu-se à frente da sala de aula e começou a falar:

- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que a adquiri:

- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha  por volta de 7 a 8 anos de idade...

 A turma estava em silencio atenta a tudo.

O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmã com apenas alguns dias de vida.

 Silêncio total em sala.

-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente... Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmã que continuava lá dentro da casa em chamas. Só que quando minha mãe tentou entrar na  casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmã, eu via minha mãe gritar:

- " Minha filhinha está lá dentro!"

Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe 
buscar minha irmã... Foi aí que decidi.

Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa. Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmã. Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito...

Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente 
encostou-se em meu rosto...

A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:

Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e 
imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de cicatrizes.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou com nossas acções.

 Aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas 
CICATRIZES...
Essas também são marcas de AMOR...

 Jesus te ama, não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.

Nunca se esqueça disso!


P.S: Recebi por email








sábado, 25 de dezembro de 2010

Para Meditar



 Ao ver este vídeo fiquei muito revoltada e indignada por saber que tem pessoas, tem obreiros que são livres, têm liberdade no seu país de evangelizar e deixam a vergonha falar mais alto.

Sigam o exemplo, que mesmo diante da perseguição, mesmo enfrentando e passando pela morte nunca deixaram de falar de Jesus e nem negaram a Ele.

E você?

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O pior de todos!

Estes últimos dias tenho dado por mim a pensar em relação aos obreiros, aos servos que fazem parte desta obra tão maravilhosa, e acabei por me questionar: "Porque existem tantos obreiros que saem da obra? O que aconteceu para fazer com que eles caíssem?" Já pensou nisso? Já pensou porque é que aquele obreiros ou obreira que sempre estava presente, ia todos os dias na igreja, aparentava ser homem, mulher de Deus, fazia as coisas de coração, era fiel...de repente, sai? Já pensou como é possível obreiros (as) desprezarem e deixarem a unção que Deus lhes deu? E se formos a olhar, esse obreiro não cometeu nenhum pecado, ele não roubou, não adulterou, não se prostituiu, não mentiu...enfim...aparentemente não cometeu nenhum desses pecado.

Mas então, o que fez ele cair? Eu encontrei a resposta para essas perguntas todas. O que acontece é que nós não conhecemos o interior da pessoa, nós não conseguimos saber o que vai dentro delas, o que está a acontecer com elas, apenas vemos uma aparência, o exterior, o que engana muitos. E quando nós menos esperamos, essa serva que estava bem do nosso lado, bem perto, ela deixa de ser obreira, porquê? Porque ela cometeu o maior de todos, o pior de todos os pecados. Pecado este que fica bem escondidinho. Estou a falar do orgulho.  Sim, ele é o pior de todos. Tem momentos na nossa vida que nós passamos por lutas, problemas,  mas existe uma fraqueza em todo o ser humano, e o obreiro não é excepção. Ele tem uma fraqueza e só três pessoas sabem essa fraqueza: ele mesmo, Deus e o diabo. E visto que o diabo não pode tocar naquilo que é de Deus, ele vai na nossa maior fraqueza.

O que tem acontecido é que muitos obreiros (as) estão sendo tentadas, estão ficando fracos e calam-se. Ficam guardados no seu próprio silêncio, fecham-se no seu próprio mundo e não se abrem, ficam escondendo aquilo que está acontecendo dentro deles. Mas isso é errado. Porque Deus permite que a tentação venha, mas quem permite cair em tentação somos nós mesmos. E com isto eu quero dizer o seguinte: se estás a passar por um momento difícil, se estás sendo tentada, tentado, se estás fraca, por favor, pede AJUDA!!! não deixes o orgulho entrar dentro de ti que te faz pensar: "Não, eu estou bem, eu consigo enfrentar isto sozinho, não preciso da ajuda de ninguém!" É assim que todo o orgulhoso pensa. Mas não cometas esse erro. Quantos têm caído porque não tomaram uma simples atitude: TER FALADO! Há coisas que nós não conseguimos resolver sozinhos, temos que ser humildes para reconhecer que precisamos de ajuda e que temos que falar com alguém. Porque se tu te fechares no teu mundo e ficares no silêncio, vais acabar por cair, e se tens oportunidade de falar enquanto tentada, ainda podes sair dessa situação...agora do que vai adiantar pedires ajuda quando já caís-te?O tempo não volta atrás gente, e cada dia que passa temos que ser mais humildes para reconhecermos que sozinhos não conseguimos. E talvez estejas pensando: "Ah, mas se eu falar o pastor vai-me julgar, vai-me tirar de obreiro!" Não penses assim, isso é o maldito orgulho que não te quer deixar falar, porque se tu falares eu tenho a certeza que o pastor, como homem de Deus vai-te ajudar...e o título não é o mais importante, mas sim a sua salvação.

Não penses que o pior é pecar, porque não é, mas o pior é sim, esconder o pecado! E quem nos faz esconder o pecado? O orgulho. Por isso minha amiga, se estás sendo tentada, sendo atribulada, sufocada e vês que não estás conseguindo vencer, sê humilde e peça ajuda. Acredite que essa sua atitude vais ajudá-la e jamais prejudicá-la!

Muitos têm caído porque não tomaram uma simples atitude que pode mudar a tua vida e te livrar desse tormento: pedir ajuda!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Obreiro Aprovado


O que faz a diferença entre um obreiro que tem o “ok” de Deus e o que não tem? Será a sua postura? A sua atitude? Ou será um conjunto de requisitos que têm de ser constantemente vigiados? Reflicta sobre este assunto…
Quando é aprovado? Quando não dá motivos que envergonhem a DeusO que caracteriza os servos de Deus é o enorme desejo de fazer a vontade do Senhor. Mas não há servo de Deus quando não há Senhor. Portanto, há que obedecer à Palavra de Deus e fazer sempre de coração (prazer, alegria).
1º Ganha almas
O obreiro deve ter sede de evangelizar, pois é a maior obra, tanto dentro como fora da Igreja. Deus chamou-o para fazer a Sua obra e anunciar o Seu evangelho a todas as pessoas, que ainda não foram alcançadas pelo Seu amor.
2º É um exemplo a seguir
Como obreiro e cristão, tem a responsabilidade de apresentar um bom testemunho; não somente na Igreja, mas, principalmente, diante da sua família e de todos os que o cercam. O bom testemunho do obreiro matará as más línguas, os caluniadores e as obras do diabo. Pois, o obreiro estará sempre a ser observado pelas pessoas, devendo dessa forma ser, como disse o Senhor Jesus, o sal da terra, porque o sal para além de dar sabor e conservar, também esteriliza. O obreiro pelo testemunho conservará a glória, o poder e o amor de Deus. E a sua conduta despertará o desejo nas pessoas para conhecerem Cristo.
3º É servo/leal
O obreiro necessita ter no seu coração o desejo de servir, pois o servo não tem nem o domínio, nem o controlo da sua vida, porque não vive para o seu próprio benefício e sim para o Senhor Jesus. O verdadeiro servo não desconhece que o seu único direito é servir e, inclusive, depois de fazer tudo, deve considerar-se servo inútil.
Não falta aos seus compromissos com ninguém (chegar atrasado ao trabalho, inventar uma desculpa, não fazer as tarefas, não aceitar subornos); nem com Deus (cumprir a sua escala, estar nas reuniões de obreiro e na busca do Espírito Santo); nunca esquecendo as suas ofertas e sendo fiel nos dízimos.
4º É corajoso
O obreiro nascido do Espírito nunca se desespera diante das dificuldades e dos desafios, porque tem firmeza de ânimo, é determinado, perseverante e paciente. Procura forças em Deus e não na sua própria capacidade ou sabedoria.
5º Santifica-se
O obreiro santificado está sempre a lutar para que o seu coração esteja vazio de tudo aquilo que possa estar a ocupar o lugar de Deus. É necessário vigiar e fazer com que a santificação ocupe os seus pensamentos, conversações, acções e companhias. É a separação não somente do pecado, mas também de tudo o que em excesso pode desviá-lo do Espírito.
6º Tem temor
O temor fá-lo-á lutar contra o pecado a todo o momento; esteja onde estiver, tem a consciência de que Deus o vê e, por isso, anda em rectidão.
7º Faz a diferença
O obreiro deve viver uma vida de consagração e de entrega e isso acontece quando jejua, ora, dedica-se à leitura e ao conhecimento da Palavra de Deus, às vigílias, ao trabalho de evangelização, às visitas… Quanto maior é a entrega, maior é a actuação de Deus. Quanto menor é a entrega, menor é a acção de Deus.
Deve ter alegria, prazer e contentamento naquilo que faz ou que lhe foi solicitado fazer. Sem satisfação, tudo o que seja feito perde o valor. Mas a glória sempre será de Deus.
8º Não dá desculpas
O obreiro necessita de ter dentro de si um espírito de disposição e de ânimo. E estar preparado para todas as solicitações que apareçam (uma convocação de última hora, vigílias, evangelizações, visitas, reuniões especiais, limpeza). O obreiro disponível, não está limitado a estar em algumas reuniões, pelo contrário, está sempre disposto, dizendo: “pode contar comigo”.
9º Sacrifica
O sacrifício é essencial para a fé cristã. Jesus disse que se a pessoa não está preparada para deixar (sacrificar) tudo o que tem, até a sua própria vida, não pode ser Seu discípulo (Lucas 14.26-36). O obreiro deve sacrificar certos confortos e os seus próprios desejos em seu benefício e da obra de Deus.
Por seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas